O problema se repete. Cães de rua estão colocando em risco a
integridade física de pessoas que frequentam o Parque Central José Rossi Adami.
Na noite desta quarta-feira, 14, muitos caçadorenses postaram mensagens nas
redes sociais. Eram mais de 12 cães e relatos de ataque a crianças.
O fato foi tema de reportagem no Portal Caçador Online no
dia 1º de abril. Na ocasião, a reportagem entrevistou pessoas que sentiram o
problema na pele.
"Primeiro lugar o susto, e depois a dor. Ainda que a
mordida não foi tão funda. Mesmo assim tive que tomar vacina antirrábica",
relata Adriana Comelli. Segundo ela, o problema foi informado ao poder público
municipal, porém não foi apontada uma solução. "Alegam que não tem onde colocar
esses animais e que fazem o que podem, mas a população não colabora e abandona
os animais na rua", comenta.
Luciane Alice Putti Cury foi outra vítima dos cachorros de
rua. “Acho que os animais devem ser protegidos, mas não devem representar uma
ameaça às pessoas que estão lá passeando e tentando dar um lazer aos seus
filhos. Esses cães são agressivos. Espero que façam alguma coisa para a gente
poder usufruir do parque", completa.
Andreia Pontes também presenciou uma cena triste enquanto
fazia seus exercícios físicos no Parque Central. "Há cerca de três semanas
fui fazer uma caminhada de manhã cedo e quando cheguei os cães estavam atacando
um senhor. Ele estava com uma varinha na mão para tentar fazer com que eles
saíssem de perto. Eu fiquei com medo, tanto que desviei o caminho para tentar
fazer com que eles não chegassem perto", conta.
De acordo com ela, os cachorros que estão no parque ficavam
no espaço da antiga rodoviária. Andreia acredita que os animais eram tratados
na antiga rodoviária. "Talvez seja esse o motivo de eles quererem demarcar
território, mas é um perigo enorme. Se uma criança pequena está ali, e um
cachorro desses pula em cima é uma tragédia. Acho que valeria sim, que os
órgãos responsáveis fizessem algo", finaliza.
"A tarde fui com meus filhos ao Parque Central e três
cachorros de rua avançaram no meu filho de 8 anos. Não morderam, mas o susto
foi muito grande. Eram todos de médio a grande porte, dois em tom caramelo e um
marrom escuro com manchas pretas. Soube que já morderam três pessoas que
estavam caminhando no parque", desabafa Pauline Sawaia Rodrigues.