O golpe do boleto falso registrou várias vítimas neste ano. Devido a incidência do crime a Polícia Civil repassa algumas medidas de prevenção.

Para não cair neste golpe as pessoas devem ficar atentas ao acessar o endereço eletrônico de bancos e financeiras. É preciso ter a certeza de que estão no site oficial, conferindo a indicação no carnê. E que o contato telefônico seja feito somente para números oficiais da financeira.
Em caso dúvidas, a melhor opção é ir até o banco. O golpe é aplicado no momento em que pessoa vai retirar uma guia ou boleto, procura na Internet e, caso não perceba, pode ser direcionada ao site elaborado pelo golpista.
Outra dica é verificar no boleto o campo Agencia/Código de beneficiário, se a empresa que vai receber tem realmente o CNPJ da financeira ou se é conta de pessoa física.
Outra dica é verificar se existe anúncio no canto da tela do computador ou telefone, nesse caso é fraude. O link correto do banco não tem anúncio.
Outro cuidado importante é na hora de emissão do boleto é ver se as informações do boleto coincidem com os dados da instituição financeira. Na maioria das vezes o CPF incluído no boleto é de terceiros que tiveram seus documentos furtados.
É importante verificar o DDD do telefone. Se a conta foi negociada em Santa Catarina, o número tem que ser desse Estado.
Esses são detalhes que fazem a diferença para que o consumidor não seja lesado.
Descontos e abatimentos de dívidas em patamares muito elevados também devem ser vistos com desconfiança.
A primeira coisa é entender que o código de barras, é diferente de um código de barras de um boleto de registro. Uma conta de consumo (água ou luz, por exemplo) tem quatro grupos de número e o último grupo possui só 12 dígitos.
O boleto de registro tem oito grupos de números, com 14 dígitos.
O boleto original precisa ter três itens básicos
- Nome do pagador (com os dados de quem vai pagar a conta)
- Código do banco
- CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) da empresa
No site da Receita Federal é possível consultar gratuitamente a numeração do CNPJ e saber se a empresa existe.
Os últimos dígitos do código de barras do boleto verdadeiro são correspondentes ao valor da conta. Ou seja, o final dele é exatamente o valor da conta que deve ser paga.
Saiba como identificar o boleto verdadeiro
O boleto de registro tem um grupamento de número, com oito conjuntos de números. Se você olhar o último agrupamento e contar, tem 14 números. Essa é a principal diferença do boleto.
Em caso de dúvida se um boleto é verdadeiro ou falso, nunca entre em contato com o telefone que está na conta suspeita que você recebeu. Pesquise o número na internet e busque outras formas de contato com a empresa. Tenha cuidado também com sites fraudados. Os golpistas podem publicar links falsos.
Boletos falsos trazem algumas características que podem ser facilmente checadas pelo usuário. Confira se os dígitos finais representam o valor do boleto: se são diferentes, é possível que seja golpe.
Caso seja uma cobrança recorrente, como a fatura da TV a cabo ou da escola dos filhos que costume vir com valor fixo, suspeite se houver alguma variação inesperada. Confirme também seus dados pessoais, como CPF, e busque por erros de português e de formatação.
Confira o código do banco
Verifique ainda se os primeiros dígitos do código de pagamento coincidem com o código do banco que aparece como sendo o emissor do boleto. Um boleto do Banco do Brasil sempre começará com 001, do Bradesco com 237, da Caixa Econômica Federal com 104, do Itaú com 341 e do Santander com 033.
Os números bancários podem ser checados no site da Febraban (https://www.febraban.org.br/associados/utilitarios/bancos.asp).