A Câmara Municipal de Timbó Grande rejeitou em sessão
ordinária realizada no dia 27 de junho, dois projetos de lei (PL) que versam
sobre suplementação orçamentária do município, por cinco votos contrários e três
favoráveis. Nestes casos, o presidente só vota de houver empate, o que não ocorreu.

Apesar de PLs como estes serem comuns nas administrações
municipais em geral, o Legislativo botou o “pé no freio” da administração
municipal.
O prefeito Valdir Cardoso dos Santos (PSDB) entrou com
mandado de segurança na justiça da Comarca de Santa Cecília, buscando o direito
de efetivar a suplementação por decreto, mas a decisão ainda não foi anunciada.
Dentre os motivos justificados na justiça, o principal
argumento para sensibilizar, foi o pagamento de salários dos servidores
públicos municipais.
Conforme mídia do Poder Executivo divulgada para a
população, sem a aprovação e sem uma decisão judicial, os servidores do setor
de saúde, ficarão sem os salários de julho.
Inicialmente, o executivo contava com cinco votos na Câmara,
o que permitiu eleger presidente o vereador Daniel Hoffmann de Souza (PSDB).
Mas, um vereador passou para a oposição e foi fundamental para eleger
presidente o vereador Evandro Carlos de Medeiros (MDB). Agora, o vereador
Daniel também foi para a oposição, deixando a base de apoio do prefeito com
apenas três vereadores.