Os vereadores de Caçador voltaram a cobrar do Executivo
nesta semana medidas para a finalização da reforma do estádio municipal Salézio
Kindermann, que tem resultado em prejuízos devido aos jogos de portão fechados.

O primeiro a abordar o assunto foi o vereador Soró (PSDB),
mencionando a expectativa criada em torno do jogo entre Avaí Kindermann e
Palmeiras no último final de semana pelo campeonato brasileiro de futebol
feminino, inclusive com sorteio de ingressos para os torcedores. Disse que na
sexta-feira foi anunciado que os portões estariam fechados, sendo que
torcedores, incluindo aqueles que possuem filhas que jogam futebol,
compareceram ao estádio e não puderam entrar.
Salientou que há um ano o estádio está em processo de
reforma, mas os laudos necessários para sua aprovação ainda não foram emitidos,
além disso, os banheiros encontram-se inacabados e inutilizáveis.
O Vereador Marcio José Farrapo (MDB) esclareceu que a
reforma da entrada do Estádio Municipal foi iniciada há mais de seis anos,
encontrando-se o local em estado de deterioração. Falou que recursos foram
disponibilizados para a reforma, mas o problema não foi resolvido. “Caçador
possui apenas um estádio municipal e é necessário que a Secretaria de Cultura,
Esporte e Lazer resolva o problema e adeque o campo às exigências da Federação,
as quais foram solicitadas há meses”, disse.
O Vereador Johny Marcos Tibes de Souza (MDB) referiu-se à
questão do esporte na cidade, enfocando na má gestão nessa área e as
consequências enfrentadas. Afirmou que não se pode ignorar a repercussão
nacional negativa que o fato gerou, já que a equipe local disputa a elite do
futebol nacional.
Johny destacou também que a falta de estrutura não afeta
apenas o estádio municipal, mas também a Pista Olímpica e outras áreas do
esporte.
Por fim o vereador Alcedir Ferlin (MDB) destacou que a obra
licitada para a reforma do estádio municipal alcançou cerca de R$ 512 mil,
havendo problemas na execução, especialmente no portal de entrada, que custou
cerca de R$ 240 mil. Segundo ele, antes mesmo de ser concluída a forração
começou a cair, o que comprometeu a credencialização do Município junto à
Federação Catarinense de Esporte, necessitando agora de uma nova reforma.