A Câmara Municipal de Caçador, através da Comissão de Indústria, Comércio e Agricultura, promove Audiência Pública no dia 6 de agosto, a partir das 19h, no plenário Osvaldo José Gomez, para debater com a comunidade os impactos gerados pela estiagem e os prejuízos decorrentes do ataque da “cigarrinha do milho” nas propriedades rurais do Município.
Para o debate estão sendo convidados representantes dos governos do Estado e do Município, técnicos da agricultura, representantes de entidades ligadas ao setor e agricultores.
De acordo com o presidente de Comissão de Agricultura, Jean Carlo Ribeiro (PSD), o objetivo é mensurar as perdas e buscar junto ao Governo do Estado recursos para auxiliar os produtores que tiveram prejuízos.
Jean lembra que a Assembleia Legislativa de Santa Catarina aprovou no mês passado dois projetos de leis de autoria do Executivo Estadual que viabilizam a liberação de R$ 100 milhões para o enfrentamento dos efeitos da estiagem, principalmente na região Oeste. O intuito é demonstrar o quanto a região está sendo castigada pela seca e solicitar agilidade na liberação desta verba.
“Queremos que estes recursos cheguem ao município para que a prefeitura possa atuar em frentes importantes, como por exemplo, a limpeza de açudes para novos reservatórios de água. Tendo estes reservatórios o agricultor poderá enfrentar com mais tranquilidade novos períodos sem chuva que poderão acontecer”, informa.
Cigarrinha de milho tem trazido grandes prejuízos às lavouras
Outro tema importante que será debatido na Audiência Pública se refere aos problemas causados pela cigarrinha de milho (inseto que provoca danos nas plantas pela sucção de seiva, injeção de toxinas e transmissão de fitopatógenos) nas lavouras locais.
Em março deste ano a Câmara Municipal de Caçador aprovou uma moção de autoria dos vereadores Fabiano Dobner (PL) e Jean Carlo Ribeiro solicitando ao governo do Estado subsídios para o enfrentamento ao problema.
Na Audiência, o objetivo também é expor os prejuízos causados pela praga e buscar a garantia de envio de recursos.
"Em alguma propriedades a perda chegou a 80% da lavoura, causando impactos aos agricultores, os quais precisam deste apoio financeiro para recomeçar. Se temos o alimento na mesa é porque eles estão produzindo, mesmo diante e tantas adversidades. É nosso papel auxiliá-los”, completa Jean.
Vale ressaltar que todos os protocolos de saúde no combate ao coronavírus, como uso de máscaras e álcool em gel, bem como o distanciamento social serão seguidos