Com o objetivo de lembrar o Dia do Filó (encontro de famílias à noite, tempo que decorre entre o jantar e a hora de ir dormir, originário da Itália), celebrado em Caçador no dia 22 de julho, através da Lei Municipal n° 2.662; e o Dia do Colono, comemorado em 25 de julho, o presidente da Federação de Entidades Ítalo-Brasileiras do Meio-Oeste Catarinense (FEIBEMO), Aliduino Zanella, fez uso da palavra livre na sessão desta terça-feira para explanar sobre os dois assuntos.
Destacando o Dia do Filó em Caçador, o presidente solicitou aos legisladores a sua inclusão no calendário municipal de eventos, juntamente com Dia da Bocia e o Dia do Quatrilho.
Sobre o dia Colono, lembrou-se da família de Mássimo Zampronio, que segundo ele, foi a primeira de origem italiana a se estabelecer nessas terras, no ano de 1918, adquirindo um terreno localizado na atual linha Cará, iniciando atividades na agricultura, dentre elas a produção de trigo, uvas e vinhos.
Enfatizou ainda que, em homenagem aos colonizadores, foi dedicado o nome à Praça do Colono, em praça situada na Rua Domingos Sorgatto, no Bairro Sorgatto. “Na mesma praça, artísticamente edificada, uma junta de bois a puxar o arado a sulcar a terra para o plantio, sob o comando de uma jovem família colonizadora, obra do artísta Eloir Todeschini”.
Para Aliduino, apesar da data em homenagem aos colonos estar em vigor há 44 anos, sua comemoração está aquém do seu devido merecimento.
