Ainda nessa terça-feira, 28, o governo deverá anunciar
oficialmente a volta da cobrança de impostos sobre os combustíveis, tendo em
vista que o presidente Lula (PT) foi convencido pelo Ministro da Fazenda Fernando
Haddad (PT), de que o caixa do governo federal não pode abrir mão dos cerca de
R$ 28 bilhões que voltarão a ser arrecadados.

A media, sem dúvidas, provocará aumento nos preços dos
combustíveis, pode chegar a R$ 0,68 no litro da gasolina e um pouco menos no
caso do óleo diesel (fala-se em R$ 0,25, por litro), do etanol e do gás de
cozinha.
Que a desoneração cessará é decisão tomada, mas o governo
ainda decidirá de que forma ocorrerá e a hipótese mais provável é de que a
volta dos impostos em carga total, se dê de forma escalonada, ou seja, em
parcelas.
Conforme o grupo favorável à volta dos impostos, a falta
destes recursos na arrecadação, poderia colocar em risco o prosseguimento de
programas sociais, como por exemplo o conhecido Bolsa Família.
A desoneração de impostos dos combustíveis foi decretada
pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com data para terminar em 31 de dezembro
de 2022.
No dia seguinte da posse, o presidente Lula, mesmo sob
pressão do Ministério da Fazenda, decidiu prorrogar até 28 de fevereiro.