Uma discussão banal travada por dois moradores de Timbó
Grande em um grupo de WhatsApp no começo deste ano teve um desfecho trágico. Um
deles acabou matando o outro com uma pedrada na cabeça, na madrugada de 9 de
fevereiro, no estacionamento de um rancho onde acontecia um baile gaúcho.

O caso foi julgado na última quarta-feira, 3, no salão do
Tribunal do Júri do Fórum de Santa Cecília, cidade-sede da comarca, com base na
denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O autor da
pedrada foi condenado a 12 anos de reclusão em regime inicial fechado por
homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel.
O julgamento teve duração de aproximadamente 13
horas. Os trabalhos começaram às 9 horas da manhã, com o sorteio dos jurados, e
acabaram perto das 22 horas, com a leitura da sentença. A acusação foi
conduzida pelo Promotor de Justiça Murilo Rodrigues da Rosa, que apresentou os
detalhes e motivações do crime e falou sobre a banalização da vida.
“Este caso mostra como uma divergência insignificante pode
resultar em uma violência extrema. A vida não pode ser tratada como algo
descartável. O Ministério Público de Santa Catarina atua para que crimes como
este não fiquem impunes e para que a sociedade compreenda que nenhum
desentendimento justifica tamanha brutalidade”, disse o Promotor de
Justiça.
A comunidade acompanhou a sessão até o fim, aguardando o
desfecho do caso. O réu já estava preso preventivamente desde a época do crime
e retornou ao presídio para o cumprimento da sentença assim que o julgamento
terminou. Ele não poderá recorrer em liberdade.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC
Leia mais sobre o crime: https://www.cacador.net/noticias/seguranca/2025/02/09/timbo-grande-homem-e-morto-com-pedrada-na-cabeca-62679