Morreu na madrugada desta quarta-feira, 13, Carlos José Corrêa, o Carlinhos da Pantera Negra. Ele sofreu um derrame cerebral (AVC) no presídio de Curitibanos, onde cumpria pena pelo assassinato de Josué Henrique Kaercher, ex-técnico do Kindermann Futebol de Caçador.

Corrêa foi preso em flagrante logo após matar Josué com um tiro no peito no dia 11 de dezembro de 2015. Em junho de 2017 Carlinhos foi a júri popular e acabou sendo condenador a 63 anos de prisão.
No presídio de Caçador ele já havia tido um derrame anos atrás. Depois acabou sendo transferido para Curitibanos, onde morreu nesta quarta-feira.
O falecimento de Carlos Corrêa foi confirmado por familiares a amigos nas redes sociais. A história de Carlinhos de pioneirismo no futsal feminino em Caçador ficou marcada pelo crime brutal que cometeu.
O crime
Carlos Corrêa chegou ao hotel Kindermann armado com uma pistola calibre 32 e fez reféns em uma sala, incluindo a vítima fatal Josué. Carlinhos tinha uma lista de pessoas que pretendia matar.

Ele estaria alcoolizado, e o motivo do crime seria o fato de o treinador ter sido dispensado do Kindermann no início do ano. Ele foi técnico da equipe de base do futsal feminino.

Josué Henrique Kaercher tinha 35 anos, atuou como capitão do Caçador Atlético Clube em meados de 2012 e 2013, e trabalhava como treinador do time principal de futebol feminino do Kindermann. Em abril daquele ano tinha sido campeão da Copa do Brasil. Após ser baleado no peito, o treinador morreu a caminho do hospital.