A disputa pelo Senado em Santa Catarina teve novos
confrontos na tarde desta sexta-feira, 7. As deputadas estaduais Ana
Campagnolo e Júlia Zanatta protagonizaram uma discussão sobre o
futuro do Partido Liberal (PL) no estado, em uma transmissão ao vivo nas redes
sociais.

Durante a transmissão, a deputada Júlia Zanatta convidou o
senador Jorge Seif (PL) para responder se ele defenderia uma chapa com a
presença de Esperidião Amin (PP). “Eu não participo de nada com esse cidadão,
vou ter que sair”, disse Ana Campagnolo, que saiu da chamada na sequência.
Na transmissão, o senador Jorge Seif defendeu uma chapa pura
do PL para o Senado, com Carol de Toni e Carlos Bolsonaro (PL), que
confirmou a pré-candidatura por Santa Catarina em 28 de outubro.
Campagnolo só retornou à transmissão quando Seif saiu.
Na última semana, o senador disse em um discurso que
Campagnolo “não era nada até ontem, era professora”, e afirmou que alguns
aliados “viraram as costas” para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após
partidários como Ana declararem divergências frente ao anúncio da
pré-candidatura de Carlos Bolsonaro.
Embate entre as deputadas do PL
Campagnolo e Zanatta discutiram por cerca de uma hora e
meia. “Neste momento, temos que abaixar a cabeça”, disse Zanatta, ao defender
que os aliados catarinenses deveriam demonstrar lealdade ao clã Bolsonaro.
Campagnolo rebateu, argumentando que a expressão era “ruim”
e que o estado já havia demonstrado, em diversos momentos, apoio ao
ex-presidente.
Deputadas do PL discutem em live sobre conflito partidário
As discussões partem da divergência de opiniões dentro do
partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre quem vai ocupar as vagas de
candidatura ao Senado pelo PL em 2026.
Carlos Bolsonaro (PL) anunciou que irá concorrer por Santa
Catarina, mesmo sendo natural do Rio de Janeiro, o que causou divergências
internas.
Enquanto parte do grupo, como Ana Campagnolo, defende uma
chapa pura – com Carlos Bolsonaro e Carol de Toni – outra ala articula uma
aliança entre Carlos e Esperidião Amin (PP).
Nesse cenário, Amin representaria o Partido Progressistas (PP)
e Carlos teria o apoio direto de Jair Bolsonaro, deixando Carol de Toni sem
espaço na disputa que ela vinha construindo internamente.
No final das discussões, surgiu o assunto MDB vice de
Jorginho, que também não é unanimidade.
Com informações: NDMais