Com o plenário lotado de pessoas ligadas as entidades de
Caçador ávidas por acompanhar a sessão, a Câmara Municipal de Caçador rejeitou
o projeto de lei de autoria do prefeito Alencar Mendes (PL), na sessão
ordinária desta segunda-feira, 7, que dariam fim às emendas impositivas dos
vereadores e bancadas.

A proposta do prefeito Alencar estava na câmara há algum
tempo, desde que ele próprio foi até o legislativo para explicar o objetivo do
Projeto de Lei Complementar.
Na ocasião disse da escassez dos recursos que estariam restando
para investimentos, que segundo ele, seriam de menos de R$ 10 milhões por ano,
visto que as emendas impositivas estariam consumindo aproximadamente R$ 8 milhões.
Deliberação
12 dos 13 vereadores presentes se manifestaram na deliberação
do projeto, sendo que apenas 1, o vereador Bainho (PL) confirmou que votaria a
favor do projeto, dizendo ser uma espécie de “voto de protesto”.
Os demais, da oposição e da situação, confirmaram votação pela
rejeição com um discurso muito parecido, o de que “os recursos das emendas
impositivas são muito importantes para as entidades beneficiadas, para os
vereadores e para que as entidades, façam o trabalho que a prefeitura não tem
condições de fazer”.
O projeto passará por uma votação de segundo turno, que
assim como na primeira votação, deverá ter maioria de 2/3 da composição da Câmara
Municipal, ou seja, nove votos, com interstício de 10 dias da primeira.
Expectativa
A expectativa no plenário da câmara e entre as lideranças das
entidades, principalmente aquela que recebem recursos oriundos de emendas
impositivas, é de que o resultado da segunda votação seja semelhante, sepultando
de vez o projeto que acabaria com as emendas impositivas dos vereadores e bancadas.