Os diretórios nacionais do DEM e PSL anunciaram a
fusão dos partidos na quarta-feira (6). Caso o Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) homologue o novo partido, o União Brasil, que deverá receber o número 44,
terá mais de 200 vereadores, 20 prefeitos e 25 vice-prefeitos em Santa
Catarina.
No caso dos deputados federais e estaduais, todos
do PSL, a tendência é de evasão. Dos quatro federais, somente o presidente
estadual do PSL, Fabio Schiochet, permanecerá no partido. Dos estaduais,
somente Ricardo Alba.
“É um partido com capilaridade, pega a força do
PSL, a força do DEM e vamos agora em um só caminho. E, lembrando, é um partido
de direita”, explica Schiochet.
Segundo ele, nos próximos dias será enviada a documentação
ao TSE.
A expectativa é homologar a fusão em 60 dias, ou até
fevereiro de 2022. A União Brasil também tem pré-candidato ao governo estadual:
o prefeito de Florianópolis, Gean, presidente do DEM no Estado.
“Considero muito importante essa união. O Brasil tem
partidos políticos demais. Todo movimento que trabalha no sentido de união de
partidos, com ideias convergentes, é bom para o país e fortalece a democracia”,
disse Gean.
Presidente
O novo partido não definiu se terá candidato à presidência,
e o apoio a Jair Bolsonaro (sem partido) não está descartado. Nos
próximos dias, Gean e Schiochet devem se reunir para definir quem comandará a
União Brasil em Santa Catarina, mas a tendência é de o prefeito de
Florianópolis presida o partido.
A fusão dos partidos, entretanto, não segura os
deputados estaduais Ana Campagnolo, Jessé Lopes, Felipe Estevão e coronel
Mocellin. No caso dos federais, coronel Armando, Daniel Freitas e Caroline de
Toni também não devem ficar no novo partido, segundo Schiochet, embora tenham
recebido o convite do presidente.