A vereadora Lidiane Cattani da Silva (PP) fez uso da palavra durante sessão da Câmara desta semana, para comentar sobre a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) movida pelo Partido dos Trabalhadores e pelo então candidato a vereador Valmor de Paula, que reivindicam na Justiça a anulação dos votos do partido Progressistas (PP) nas eleições de 2020 e, consequentemente, a cassação do seu mandato e do colega Itacir Fiorese (Fically), sob a alegação de irregularidade no que se refere à cota de gênero feminino na chapa.
Ela informou que no dia 22 de abril o Ministério Público de Santa Catarina, através do promotor eleitoral Thiago Naspolini Berenhauser, se manifestou favorável à ação, e agora o partido aguarda a manifestação da Justiça Eleitoral para a definição dos próximos passos. A decisão sendo desfavorável, o processo é cabível de recursos em instâncias maiores.
“Faço este esclarecimento porque as pessoas têm me perguntado a respeito e quando a Justiça Eleitoral se manifestará. Esta é uma resposta que não temos, mas o que importa esclarecer neste momento, é que o partido Progressistas cumpriu todas as exigências da Justiça Eleitoral quanto à cota de gênero, com a troca de candidata dentro do calendário eleitoral estabelecido e a aprovação do registro da candidata substituta pela Justiça, a qual, que até então era cabo eleitoral de outro candidato, assumiu a sua campanha após a homologação da candidatura”, informa.
Lidiane questiona o apontamento de irregularidade exposto no processo referente a baixa votação da candidata do PP, avaliando que votações semelhantes também ocorreram em outros partidos durante o pleito, e nem por isso foram consideradas “candidatas laranjas”.
“Vamos aguardar a decisão da Justiça com a consciência tranquila de que não houve irregularidades, fomos eleitos democraticamente pela população e vamos continuar trabalhando pela comunidade”.