O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) instalou a primeira estação ativa da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC), em Caçador. A tecnologia permite que serviços de infraestrutura, mapeamentos, pesquisa, entre outros, sejam realizados com melhor precisão e facilidade em nossa região.

Segundo o professor Rovane Marcos de França, coordenador do curso técnico em agrimensura do câmpus Florianópolis, após a instalação dos vértices de Florianópolis, Imbituba, Lages, Araquari e Chapecó, houve um “buraco” que onerava muito aos profissionais trabalharem na região de Caçador.

“Com isso, o curso propôs ao IBGE a instalação de uma estação da RBMC em Caçador. A direção do câmpus imediatamente abraçou a ideia, permitindo uso de infraestrutura física, elétrica e lógica para que os dados fossem transmitidos em tempo real”, avalia.
Com isso, o Curso Técnico de Agrimensura do IFSC Câmpus Florianópolis elaborou um projeto de pesquisa para implantar estações da RBMC para um melhor recobrimento do estado, e assim contribuir para os profissionais realizarem levantamentos topográficos mais precisos, mais ágeis e mais baratos, repercutindo benefício econômico para toda a sociedade.
Saiba mais
A RBMC é um conjunto de estações geodésicas, equipadas com receptores GNSS de alto desempenho (posicionamento via satélite – GPS é um deles), que proporcionam, em tempo real, observações para a determinação de coordenadas.
A utilização da tecnologia GNSS (Global Navigation Satellite System) provocou uma verdadeira revolução nas atividades de navegação e posicionamento em todo o mundo. Os trabalhos geodésicos e topográficos passaram a ser realizados de forma mais rápida, precisa e econômica. À medida que as técnicas de posicionamento evoluem, diversas aplicações em tempo real e pós-processado têm surgido, tornando o papel da RBMC cada vez mais amplo.