A Caçadorense segue reclamando da arbitragem de Leandro Messina Perrone na eliminação para o Próspera, na semifinal da Série C do Estadual 2018. Nesta segunda-feira, 29, a diretoria do clube divulgou uma nota oficial com o título “uma eliminação injusta” citando os lances capitais que o árbitro teria errado.
O documento revela ainda que a Caçadorense solicitou à Federação Catarinense de Futebol (FCF), sem sucesso, a troca do árbitro assim que saiu a escala durante a semana que antecedeu o jogo.
“No início daquela semana já mantínhamos contato com diretor de Relações Institucionais da FCF e nosso contato mais próximo com a mesma, onde relatamos verbalmente e depois através de ofício quanto aos fatos negativos ocorridos em Criciúma (14/10) no jogo de ida, bem como a preocupação em ter uma arbitragem de nível para o jogo da volta em Caçador, o que fomos prontamente garantidos que teríamos um árbitro CBF. Mas para nossa surpresa na quinta-feira (18/10) surge no portal da FCF na escala um nome que não condizia com a afirmação do mesmo diretor. Imediatamente intervimos para que fosse revisto e acima de tudo respeitado aquilo que o próprio havia afirmado e solicitamos a mudança, justificando primeiro que o árbitro não era do quadro da CBF e que já havia histórico vasto de muitas divergências a postura do mesmo quando apitou jogos da Caçadorense desde 2011 e também com técnico Rodrigo Cascca em outros clubes, mas infelizmente de nada adiantou e manteve-se o mesmo árbitro”, diz a nota.
Antes mesmo da divulgação da nota, a Caçadorense já havia postado nas redes sociais um vídeo apontando as polêmicas da arbitragem. As duas principais reclamações são: Ainda no primeiro tempo o jogador Jessé, do Próspera, toca propositalmente com a mão na bola para impedir um ataque da Caçadorense. O árbitro marcou a falta, mas não mostrou o cartão amarelo, que seria o segundo, e resultaria na expulsão do atleta.
Na prorrogação, a Caçadorense reclama também da não marcação de um pênalti. O zagueiro Alex é seguro pela cintura pelo adversário, mas a arbitragem mandou o jogo seguir.
Ainda de acordo com a nota, a partida teve ainda outros “lances tendenciosos que mostravam claramente o despreparo ou a intenção do árbitro” em prejudicar a Caçadorense.
A Caçadorense ainda cita a arbitragem de Perrone no jogo em Brusque contra o Carlos Renaux, ainda na primeira fase, e acusa o árbitro de impedir que a ambulância deixasse o estádio para levar um jogador do Tricolor ao hospital. “Cabe também relembrar e assim fica evidente a sua intolerância, soberba, insensatez, já que o jogo em Brusque dia 29/09 contra o Carlos Renaux, onde esse mesmo árbitro apitou e gerou confusão vindo a expulsar um atleta da Caçadorense. Mas o mais grave foi se omitir ao socorro de outro atleta, qual teve que esperar chegar uma segunda ambulância no estádio para levá-lo ao hospital, já que a única ambulância foi impedida de sair do estádio para levar a vítima, deixando claro que saúde, cuidado e zelo em jogos que ele apita não tem prioridade. O atleta Kariri perdeu muito sangue e levou nove pontos no pé-esquerdo”.
O jogo
Vale lembrar que o jogo terminou 1 a 0 para a Caçadorense no tempo normal. Na prorrogação o Próspera fez 1 a 0 e ficou com a vaga à final da Série C, já que tinha a vantagem da vitória no duelo de ida em Criciúma.