Santa Catarina tem 53 empresas na lista das mil maiores do
Brasil, mostra a edição 2025 do Anuário Valor 1000, publicado pelo jornal Valor
Econômico. O ranking, divulgado na noite desta segunda-feira (15), usa como
principal critério de classificação a receita líquida das companhias em 2024,
apurada a partir de demonstrações contábeis.

Dentre entre este seleto grupo, estão duas com unidades em
Caçadaor, sendo a Adami e a Guararapes.
Na comparação com a edição anterior, houve um crescimento no
número de representantes catarinenses no ranking, de 44 para 53. O levantamento
feito pela coluna considera o estado sede das companhias informado pelo
anuário, com duas exceções: entraram nesse recorte o Grupo Pereira, dono dos
supermercados Komprão e Comper, e a Whirlpool. Embora tenham matriz
administrativa em São Paulo, são companhias que mantêm no Estado a maior parte
de suas operações.
A lista também cita empresas multinacionais que têm sede das
subsidiárias brasileiras em solo catarinense, casos de Bunge, Engie Brasil,
Mexichem e Statkraft. E acaba deixando de fora grandes nomes da indústria do
Estado, como Hering, Hemmer e Cremer, entre outras, que foram compradas no
passado e hoje integram grupos econômicos sediados em outros estados.
Entre as maiores:
- BRF (Alimentos e Bebidas). Posição no ranking nacional:
20ª. Receita líquida em 2024: R$ 61,3 bilhões (+14,5% em relação a 2023)
- Guararapes Painéis (Materiais de Construção e
Acabamentos). Posição no ranking nacional: 585ª. Receita líquida em 2024: R$
1,81 bilhão (+23,9% em relação a 2023)
- Adami (Papel e Celulose). Posição no ranking nacional:
698ª. Receita líquida em 2024: R$ 1,43 bilhão (+6,2% em relação a 2023)
- Master (Alimentos e Bebidas). Posição no ranking nacional:
852ª. Receita líquida em 2024: R$ 1,10 bilhão (+23,3% em relação a 2023)
Juntas, as 53 companhias da lista registraram receita
líquida de R$ 360,6 bilhões em 2024. Somente 10 delas tiveram queda nas vendas.
Além disso, 46 superaram receitas de R$ 1 bilhão no ano passado.
O ranking catarinense tem empresas de 18 setores:
agronegócio, água e saneamento, alimentos e bebidas, comércio atacadista e
exterior, comércio varejista, construção e engenharia, educação,
eletroeletrônica, energia elétrica, moda, materiais de construção e
acabamentos, mecânica, metalurgia e siderurgia, papel e celulose, petróleo e
gás, plásticos e borracha, TI e Telecom e transportes e logística. Essa é uma
amostra da diversidade da economia catarinense.
Quem entrou e quem saiu
Na comparação com o ranking de 2024, entraram na relação as
seguintes empresas: Grupo Pereira, Grupo Dass, Porto Itapoá, Ascensus Gestão,
Master Alimentos, Vequis Trading, Mueller, Top Car Veículos e Ventisol. A única
ausência para a edição 2025 foi a FG Empreendimentos.
O topo
A liderança geral do ranking brasileiro é da Petrobras
(receita líquida de R$ 490,8 bilhões em 2024), seguida por JBS (R$ 416,9
bilhões), Raízen (R$ 255,2 bilhões), Vale (R$ 206 bilhões) e Vibra (R$ 172,2
bilhões). A catarinense mais bem colocada é a Bunge, na 15ª posição.
Veja o ranking das catarinenses:
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Com informações:NSC