Os Estados Unidos divulgaram nesta quarta-feira, 30, uma
lista de 694 produtos que escapam do tarifaço que entra em vigor neste dia 6 de
agosto de 2025.

Dentre tais produtos está a madeira, o que passa a ser um
alento para a indústria Caçadorense.
A questão pode evoluir à medida que a lista for interpretada
de forma mais específica. Por exemplo, a lista inclui “celulose”, o que se interpreta
que nela se inclua madeira, principalmente aquela que é a mais consumida nos
EUA, para caixaria da construção civil.
Ainda não é conhecida a inclusão de outros itens que
poderiam beneficiar ainda mais Caçador, como por exemplo os principais
derivados da madeira, como móveis, MDF e compensados.
Os produtos da lista terão a tarifa “normal” de 10% e os
demais entram na trafica de 50%, que entra em vigor no dia 6 de agosto de 2025.
Confira os principais produtos brasileiros que ficaram de
fora da tarifa extra:
Artigos de aeronaves civis: aviões, helicópteros,
motores, peças, pneus e simuladores de voo.
Veículos de passageiros: sedans, SUVs, vans, caminhões
leves e seus componentes.
Eletrônicos: smartphones, antenas, aparelhos de som e
vídeo.
Metais industriais: itens derivados de ferro, aço,
cobre e alumínio.
Fertilizantes: insumos agrícolas amplamente utilizados
no Brasil.
Produtos agrícolas e madeira: castanha-do-Brasil, suco
e polpa de laranja, madeira tropical, mica bruta, fios de sisal.
Minérios e metais especiais: silício, estanho,
ferro-gusa, ouro, prata, ferroníquel e ferronióbio.
Energia e combustíveis: carvão, petróleo, gás natural,
querosene, óleos, parafina, betume, energia elétrica.
Uso pessoal: produtos trazidos por passageiros, sem
fins comerciais.
Bens em trânsito: produtos já enviados ao país antes da
vigência da nova regra (até 5 de outubro).
Bens retornados aos EUA: Artigos que foram exportados
para reparo, modificação ou processamento e que retornam aos Estados Unidos sob
certas condições também estão isentos, com exceções específicas para o valor
agregado.
Donativos e materiais informativos: roupas, alimentos,
livros, medicamentos e conteúdos jornalísticos.
Apesar das exceções, itens como carne bovina, pescados e
café devem ser tarifados integralmente em 50%, aumentando a tensão entre os
dois países e preocupando o setor agroexportador brasileiro.