Desde as primeiras conversas entre o governador eleito
Jorginho Mello (PL) com a Fiesc, antes mesmo do convite para que o presidente
da entidade assumisse a secretaria de Infraestrutura, que não foi aceito, a
Fiesc tem deixado claro que no topo de suas reivindicações junto ao novo
governo, está a continuidade de isenções de ICMS instituídas no governo de
Carlos Moisés (Republicanos).

O governador quer o aval da Fiesc para o indicado para a
secretaria, cujos nomes ainda estão na fase de discussão.
Outro ponto importante da pauta da Fiesc é a recuperação da
malha viária catarinense, que está em péssimas condições. Além das rodovias
estaduais, a entidade quer o apoio dos senadores e deputados federais para
alocar recursos do Orçamento Geral da União para a recuperação das BRs e para a
conclusão da duplicação da BR 470, desde Navegantes até Indaial.
Não aceitou
O presidente da Fiesc, Mário Cezar de Aguiar, que foi
convidado para assumir a secretaria de Estado da Infraestrutura, declinou do
convite e justificou a decisão pelos compromissos assumidos na Fiesc. O
vice-presidente, Gilberto Seleme, disse que o presidente também tem função na
Confederação Nacional da Indústria (CNI), tem compromissos com a entidade
nacional.
Além disso, pesou na decisão o fato do orçamento da
secretaria não ter recursos para resolver as questões de logísticas, uma das
bandeiras da Fiesc.