A pequena redução no preço da gasolina nos postos de
combustíveis de Caçador quase não foi notada e já foi anunciado um novo
aumento.

A Petrobras anunciou nesta terça-feira, 11, que
fará ajustes nos seus preços de venda de gasolina e diesel para
as distribuidoras. Os novos valores passam a valer nesta quarta-feira, 12.
Com a mudança, o preço médio de venda da gasolina a
distribuidoras passará de R$ 3,09 para R$ 3,24 por litro.
“Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro
e 73% de gasolina A para a composição da gasolina comercializada nos postos, a
parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,26, em média, para
R$ 2,37 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,11 por litro”, diz
o comunicado da Petrobrás.
Na prática significa dizer que o aumento será maior do que
os R$ 0,04 centavos de queda ocorridos na última semana, em Caçador.
Para o diesel, o preço médio de venda da Petrobras para as
distribuidoras passará de R$ 3,34 para R$ 3,61 por litro.
“Considerando a mistura obrigatória de 10% de biodiesel e
90% de diesel A para a composição do diesel comercializado nos postos, a
parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 3,01, em média, para
R$ 3,25 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,24 por litro”, diz.
Alta esperada
A redução no preço do petróleo verificada no fim do ano
passado já era vista pelo mercado como temporária, por conta das restrições da
variante Ômicron do coronavírus na economia.
Especialista dizem que, conforme as informações sobre a
variante foram chegando e os agentes econômicos perceberam que seria menos
grave do que parecia inicialmente, a demanda pelo petróleo voltou a subir,
impulsionando os valores de referência nos contratos futuros da commodity.
Vale ressaltar que a Petrobras pratica a política de
paridade de preços com o mercado internacional, já que o Brasil não é
autossuficiente na produção, ou seja, tem que importar uma parte para abastecer
o mercado interno, explica Priscila.
Se a estatal segura o preço, as distribuidoras não vão
importar o insumo e isso pode causar desabastecimento no mercado interno, o que
causaria efeito pior sobre os preços.