Entidades do Sistema FIESC, como SESI e SENAI, juntamente com a FECOMERCIO (SENAC e SESC) realizaram uma coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira, 24, para manifestar repúdio sobre o confisco do Governo Federal de 30% para estas entidades. O evento aconteceu no escritório regional da FIESC em Caçador.
Na reunião estiveram presentes o diretor regional do SESI, Daniel Tenconi, diretora do Senai Silvana Meneghini, diretor do SESC Caçador, Sérgio Legal, diretor do Senac, Fabiano Archer e o presidente do sindicato patronal Valdir Binotto, representando a FECOMERCIO.

Gilberto Seleme, vice-presidente regional da FIESC, comentou que o dinheiro que o governo quer cortar é do trabalhador e quem irá perder serão os usuários das entidades.
“Os empresários contribuem para que estas entidades fiquem abertas e o governo não tem o direito de usar este dinheiro para tapar buracos. Sabemos que pode enxugar a máquina pública onde muitas pessoas têm altos salários”, disse Seleme.
Silvana explicou que pelo Senai, se o confisco acontecer de fato, muitos cursos deixarão de ser ofertados, sendo que muitos deles são gratuitos de preparação e qualificação profissional.
O mesmo irá acontecer com a Faculdade Senac, uma vez que vários cursos são oferecidos de forma gratuita. Fabiano Archer comentou que foram mais de 1.500 alunos em cursos gratuitos até agora. Segundo ele, caso o corte do orçamento se confirme, causará um impacto muito grande, pois faltará investimento e melhorias nos cursos.
Daniel Tenconi comentou que no SESI vários trabalhadores são beneficiados com cursos, preparação, lazer, além dos projetos existentes.
No SESC o problema vai mais além. Sérgio Legal comentou que o projeto de um centro educacional pode não sair do papel. Ele frisou que o convênio para construção deverá sair no próximo ano, mas se houver este corte, a escola não será construída.
Valdir Binotto disse que a FECOMERCIO apoia o movimento, tendo em vista que se houver cortes, as demissões de funcionários são inevitáveis, além de corte de projetos. “As empresas quem bancam estas entidades e o governo está querendo usar esse dinheiro para outras finalidades. Não podemos permitir”, afirmou.