Um homem de 28 anos que cometeu vários furtos mediante
arrombamento em Joaçaba, entre os dias 29 de outubro e 2 de novembro de 2024, e
ainda resistiu à prisão, danificando o colete balístico usado por um Policial
Militar, foi condenado a cinco anos e 10 meses de reclusão e oito meses e cinco
dias de detenção, com base na denúncia do Ministério Público de Santa Catarina
(MPSC). Ele terá que cumprir a pena em regime fechado, pois é
reincidente.
A Promotora de Justiça Francieli Fiorin, da 3ª Promotoria da
Comarca de Joaçaba, destaca a importância da decisão. "As práticas do réu
vinham causando medo, insegurança e prejuízos a pessoas que lutam diariamente
para manter seus negócios. O réu não apenas furtou, mas agiu com extrema
ousadia e violência, chegando a colocar em risco a vida de policiais que
cumpriam seu dever", explica.
Segundo consta nos autos, o homem furtou sete
estabelecimentos comerciais localizados em diferentes bairros da cidade e ainda
tentou furtar um oitavo, mas o alarme disparou e ele fugiu. A lista inclui
uma cervejaria, um restaurante, um pet shop, uma panificadora, um bar, uma loja
de ferramentas, uma casa de tintas e uma revenda de soluções elétricas. Ele
subtraiu valores que somam R$ 1.610,00, além de arrombar ou quebrar as
portas de todos os estabelecimentos, causando mais prejuízos financeiros. Tudo
foi registrado por câmeras de videomonitoramento.
Cinco dos oito crimes foram cometidos em 2 de novembro,
feriado de Finados. Nesse dia, o homem fugiu para o município vizinho de Herval
d¿Oeste e acabou sendo localizado no telhado de uma empresa de alimentos.
Então, ele resistiu à prisão, entrando em luta corporal com um Policial Militar
e danificando o colete balístico com uma faca. Na sequência, o homem agrediu
outro Policial com um soco, correu para a mata e entrou no rio do Peixe, mas
não sabia nadar e foi preso em flagrante.
Agora, ele foi condenado por furto e tentativa de furto
mediante arrombamento; desobediência a ordem legal mediante violência ou ameaça
a funcionário competente; e dano ao patrimônio público. Todos esses crimes
estão previstos no Código Penal brasileiro.
"Desde o momento da prisão, o Ministério Público de Santa Catarina
e os demais órgãos competentes atuaram para garantir que a lei fosse aplicada
com firmeza, e o resultado reafirma que o respeito às regras de convivência
deve prevalecer e que a sociedade não tolera o crime", conclui a Promotora
de Justiça Francieli Fiorin.