O júri popular dos acusados de matar o policial Marcos
Alberto Burzanello, em Tangará, foi suspenso no início da noite desta
terça-feira, 29, após uma jurada passar mal. Ela teve uma queda de pressão e
precisou de atendimento médico, sendo levada ao hospital da cidade. O fato fez
com que o juiz Flávio Del´Antônio encerrasse a sessão e remarcasse o início
para o dia seguinte.
O julgamento, que acontece no clube Rio Bonitense, irá nesta
quarta-feira, 30, para o terceiro dia. No momento em que foi suspensa, a sessão
na apresentação dos advogados de defesa. Apenas o representante de um dos oito
réus conseguiu concluir sua fala.
Na manhã de quarta, o julgamento foi retomado com os demais
advogados de defesa, sendo que cada um tem cerca de 20 minutos para falar.
Depois, pode haver tréplica por parte da acusação. Em seguida, ocorre a votação
dos jurados e a leitura das sentenças.
Oito réus
Os réus, Angelica Pedroso Davila, Aldair Henrique de Souza
Dalabrida, Pedro Paulo Camargo Silva, Daniel Ribeiro Galvão, Deivid Roberto
Andrade, Diuli Carine de Moraes, Jonathan Henrique Veiga Ribeiro e Ricardo da
Costa, enfrentam acusações de homicídio com quatro qualificadoras.
Relembre o caso
O crime aconteceu na noite de 3 de dezembro de 2022, em
frente a uma boate localizada no Centro da cidade. Os réus envolveram-se em uma
briga generalizada após serem expulsos do estabelecimento. Burzanello estava de
folga, mas identificou-se como policial militar para tentar acalmar os ânimos e
acabou virando alvo.
Ele foi agredido com socos, chutes, pedras e garrafas de
vidro em diversas partes do corpo, principalmente na cabeça. Os agressores
tentaram tomar dele o revólver, e um projétil acabou atingindo sua perna
esquerda, provocando uma grande perda de sangue.
O policial foi levado às pressas para o Hospital Universitário Santa Terezinha,
em Joaçaba, a 40 quilômetros do local do crime. Chegou a receber atendimento,
mas não resistiu e morreu, deixando a esposa e três filhos.
Informações e fotos: Portal RBV