Conscientes de que o momento requer cuidados especiais para que a situação crítica em que se encontra o Município, exemplo do estado e o país, seja revertida o mais rápido possível, os Vereadores de Caçador se colocaram solidários aos comerciantes locais que precisaram fechar suas portas nos últimos três finais de semana devido ao lockdown promovido pelo Governo do Estado visando frear os casos de Civid-19.
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Segundo eles, os lojistas, os proprietários de restaurantes, academias e de tantos outros empreendimentos têm cumprido rigorosamente todas as regras estabelecidas pelos órgãos sanitários, mesmo, assim têm pagado um alto preço com o fechamento de seus estabelecimentos principalmente nos finais de semana, quando conseguem aumentar suas vendas para cumprir com os compromissos de final do mês.
O presidente da Câmara, Moacir D’Agostini (DEM), voltou a afirmar que o fechamento de restaurantes e do comércio em geral incentiva a clandestinidade, especialmente de festas e encontros no interior como registrados nos últimos dias. Disse ainda que a Câmara tem feito a sua parte no que tange a cobrança, mas se torna limitada diante das competências enquanto Poder Legislativo. “Nós, Vereadores, estamos cobrando que estas medidas sejam revistas, mas infelizmente conseguimos chegar até onde ‘nossos braços alcançam’, que é ao Executivo Municipal. Precisamos buscar junto aos nossos deputados estaduais para que nos ajude junto ao Governo do Estado”, disse.
Para o Vereador Itacir Fiorese (PP) o lockdown não tem funcionado e quem está “pagando a conta” são os comerciantes. “Muitos comércios estão pedindo socorro, prestes a fechar se continuarem assim. São famílias, diversos empregos, pessoas que precisam trabalhar e buscar o seu sustento. É preciso que todos façam sua parte, tomem os cuidados necessários, mas não se pode mais castigar o comércio”.
O mesmo pensamento foi compartilhado pelo Vereador Leandro Sawchuck (DEM). Para ele, o fechamento destes estabelecimentos nos finais de semana aumenta a movimentação nos dias úteis, especialmente nas segundas-feiras. “Além disso, se olharmos as filas de bancos, lotéricas e em supermercados são possíveis observar inúmeras aglomerações, mas não se vê medidas tomadas para isso”, completou.
Nas sessões da semana passada o assunto já havia sido abordado por outros Vereadores, que também se mostraram contrário ao fechamento ou restrições de horários de restaurantes, academias e comércio em geral.