O vereador André Alves solicitou, durante sessão ordinária
desta semana, que o Executivo amplie a oferta de alimentação do restaurante
popular Bom Prato com a implantação de refeições no período noturno.

Segundo o vereador, a sugestão visa atender famílias em
situação de vulnerabilidade social, especialmente durante os períodos mais
frios do ano. “Não é apenas comida no prato, é dignidade. O Bom Prato já
realiza um excelente trabalho com o café da manhã e o almoço. Mas ouvimos a
comunidade, e muitos pedem que também haja janta, ou uma sopa quente à noite.
Isso representa acolhimento e respeito com quem mais precisa”, afirmou.
A proposta foi aprovada por unanimidade e, segundo André, é
uma forma de valorizar e ampliar ações sociais já existentes.
Pontos de ônibus: cobertura insuficiente
Além da indicação sobre o Bom Prato, André também apresentou
pedido de informação sobre os pontos de ônibus instalados no município,
criticando a estrutura e questionando os investimentos realizados.
De acordo com o parlamentar, os abrigos não oferecem a
proteção adequada contra o sol ou a chuva, prejudicando especialmente idosos,
crianças e pessoas com deficiência. “As pessoas precisam subir nos bancos para
se proteger. Isso não é dignidade”, destacou.
No pedido oficial, ele solicita detalhes sobre os custos das
estruturas, a finalidade dos modelos instalados e se há previsão de melhorias.
“É preciso saber se os pontos são apenas estéticos ou se realmente atendem à
população”, pontuou.
Base de Segurança do Martello: estrutura pronta, mas sem
bombeiros
Outro ponto levantado por André Alves foi o funcionamento
parcial da Base Avançada de Segurança do Bairro Martello, recentemente
inaugurada. Apesar da estrutura estar pronta, os Bombeiros Voluntários ainda
não estão operando no local, o que, segundo o vereador, compromete o
atendimento emergencial na região.
“Tivemos dois incêndios em menos de três horas na região. O
comandante Anderson Caetano já afirmou que é inviável uma equipe sair do centro
para atender com rapidez essas localidades. Precisamos de efetivo ali, operando
24 horas”, afirmou.
O vereador cobra uma resposta do Executivo sobre a ausência
de bombeiros no local e pede a alocação de, ao menos, 12 profissionais para que
o serviço seja efetivo e permanente. Atualmente, a base conta com atendimento
eventual da Guarda Municipal, Polícia Civil e Polícia Militar,
sem efetivo fixo.