Durante o primeiro semestre de 2025, o curso de Fisioterapia
da Uniarp desenvolveu o projeto de curricularização da extensão “Ativafisio:
estimulação motora e cognitiva para idosos”, uma proposta inovadora que
integrou teoria, prática e responsabilidade social.

O projeto, que é coordenado pela professora Drª. Daniela dos
Santos e conta com ajuda dos professores do curso, teve como foco o
desenvolvimento de oficinas com jogos terapêuticos voltados à população idosa.
As oficinas tiveram o objetivo de estimular funções cognitivas e motoras por
meio de atividades interativas, lúdicas e sustentáveis.
A proposta está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, especialmente aqueles voltados à
saúde, educação de qualidade, redução das desigualdades e fortalecimento de
comunidades sustentáveis.
A execução do projeto foi dividida em dois momentos
principais. Na primeira semana, os acadêmicos foram organizados em 12 grupos
compostos por estudantes de diferentes fases do curso.
Cada grupo recebeu um objetivo fisioterapêutico específico e
teve como desafio criar um jogo terapêutico que o contemplasse, utilizando
materiais recicláveis. Ao final dessa etapa, os jogos foram apresentados e
avaliados coletivamente, promovendo troca de ideias e estímulo à criatividade
interdisciplinar.
Na segunda semana, os grupos se dedicaram à sistematização
científica das atividades desenvolvidas. Os acadêmicos finalizaram a escrita
acadêmica do projeto, apresentaram os resultados e realizaram a entrega dos
jogos produzidos em duas instituições de longa permanência para idosos do
município de Caçador, promovendo um momento de integração e aplicação prática
dos conhecimentos adquiridos.
Como forma de reconhecimento, ao final das apresentações, os
três melhores trabalhos avaliados foram contemplados com certificados de
excelência, destacando-se pela criatividade, coerência terapêutica e impacto
social da proposta desenvolvida.
A atividade, além de integrar conhecimentos práticos da
Fisioterapia geriátrica e reabilitação cognitiva, reforça a importância da
curricularização da extensão como ferramenta de formação cidadã, promovendo o
compromisso social e profissional dos estudantes com a comunidade.