O vice-presidente regional da Fiesc, Leonir Tesser,
acompanhou a direção da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário
(Abimóvel) em Brasília (DF), nesta quarta-feiera, 10, cumprindo uma agenda
estratégica voltada à defesa comercial e ao alinhamento de medidas para
reverter as taxas de importação impostas pelos Estados Unidos, que afetam
grande parte do mobiliário nacional. Estava presente o presidente da Abimóvel
Irineu Munhoz e a diretora executiva, Cândida Maria Cervieri.

A comitiva participou de audiências com o Vice-Presidente da
República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC),
Geraldo Alckmin; com a Secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres; e com
o embaixador Philip Gough, Secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do
Ministério das Relações Exteriores (MRE).
Os encontros contaram também com Welber Barral,
ex-secretário de Comércio Exterior e fundador da BMJ Consultores Associados, e
Josemar Franco Pessoa, consultor da BMJ, que atuam na defesa do setor junto ao governo
brasileiro e americano.
O empresário do setor de base florestal e vice-presidente
regional da Fiesc, Leonir Tesser, destacou a importância da atuação
institucional. “A Fiesc tem trabalhado de forma incansável em defesa do setor
de base florestal e da indústria catarinense. Essa agenda em Brasília é
fundamental para garantir condições justas de competitividade, preservar
empregos e fortalecer um segmento que é estratégico para a economia do país.
Seguiremos mobilizados para que as demandas do setor sejam atendidas.”
A presença da direção da Abimóvel, acompanhada de
empresários e assessoria jurídica, reflete a preocupação com a competitividade
do mobiliário brasileiro em seu principal mercado importador. O objetivo é
assegurar a preservação da capacidade produtiva instalada no Brasil, bem como
proteger empregos e investimentos no setor, diante dos sérios impactos sociais
e econômicos das barreiras tarifárias.
Durante as audiências, foram apresentados dados que
dimensionam os efeitos das tarifas sobre a cadeia de valor. As contribuições
reforçaram a relevância e a urgência do tema, subsidiando o trabalho
institucional em curso e orientando os próximos encaminhamentos junto às
autoridades competentes.
Além da exclusão das tarifas da Seção 232, as reuniões
contemplaram outras demandas prioritárias do setor, como:
- Redução tarifária para patamares inferiores a 15%;
- Reedição da MP 1.309, referente ao Programa Brasil
Soberano;
- PLP 168/2024, que trata da modernização das regras do
Simples Nacional;
- Ampliação das linhas de crédito do BNDES para indústrias
exportadoras;
- Inclusão do segmento de móveis no Programa Minha Casa,
Minha Vida;
- Questões relacionadas à jornada de trabalho 6×1;
- Outros temas
estratégicos da cadeia produtiva moveleira.