O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia
alternativas à desoneração de combustíveis, que termina em 1º de março.

O objetivo da reunião desta sexta-feira, 24, segundo
assessores do presidente, é saber se a Petrobrás tem como absorver parte do
impacto do fim da desoneração.
Editada no governo de Jair Bolsonaro (PL), a desoneração foi
prorrogada por Lula (PT) no início do governo, por meio de uma medida
provisória com validade até o fim de fevereiro. Caso decida não prorrogar a
desoneração – e se nenhuma medida for tomada em substituição a ela, o
litro da gasolina deve subir R$ 0,69 e o do álcool, R$ 0,24, segundo a
Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
O custo da desoneração para os cofres da União faz com que o
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se oponha à prorrogação da medida – na
pasta, a aposta é que isso não vai acontecer.
Lula, entretanto, ainda não se decidiu, disse um auxiliar do
presidente.