Apesar da queda registrada nos últimos dias, a gasolina em
Caçador continua preços entre os mais altos do estado de Santa Catarina, segundo
levantamento de dados da Agência Nacional do Petróleo da Dados (ANP). Referente
ao preço mais baixo praticados nos postos pesquisados, Caçador ocupa a quarta
posição estadual.
Santa Catarina é o quarto Estado com menor preço médio
cobrado para gasolina comum no Brasil, segundo dados divulgados neste sábado, 2,
pela ANP, com custo de R$6,82. Os três Estados com o combustível mais barato
são Amapá (R$6,21), São Paulo (R$6,69) e Mato Grosso do Sul (R$6,80). O Rio
Grande Sul aparece empatado com Santa Catarina, com valor de R$6,82.
Dentro do Estado, os municípios registram preços que vão do
mais baixo, como no caso de Xanxerê (R$6,48), até os mais altos, que são
registrados em Brusque (R$7,38).
Os preços são analisados pela ANP com dados de 227 postos de
gasolina em todas as regiões de Santa Catarina. A pesquisa levou em
consideração o preço da gasolina comum entre os dias 26 de junho e 2 de julho.
Nas maiores cidades os preços médios são: Florianópolis
(R$6,87), Joinville (R$6,46), Blumenau (R$6,91). Ainda na região metropolitana,
a gasolina comum pode ultrapassar os seis reais, com média de R$7,02 em São
José, R$7,06 em Palhoça e R$6,78 em Biguaçu.
Confira a variação de preços mínimos e máximos da gasolina
comum por Santa Catarina:
Araranguá: R$ 6,59 / R$ 6,69;
Balneário Camboriú: R$ 6,99 / R$ 7,19;
Biguaçu: R$ 6,74 / R$ 6,99;
Blumenau: R$ 6,59 / R$ 7,16;
Brusque: R$ 7,31 / R$ 7,49;
Caçador: R$ 6,90 / R$ 7,65;
Concórdia: R$ 6,89 / R$ 7,50;
Criciúma: R$ 6,47/ R$ 6,69;
Florianópolis: R$ 6,65 / R$ 7,16;
Itajaí: R$ 6,57 / R$ 7,17;
Jaraguá do Sul: R$ 6,27 / R$ 6,99;
Joinville: R$ 6,36 / R$ 6,96;
Lages: R$ 6,77 / R$ 6,89;
Laguna: R$ 6,49 / R$ 6,99;
Mafra: R$ 6,44 / R$ 7,29;
Palhoça: R$ 6,69 / R$ 7,49;
São José: R$ 7,74 / R$ 7,52;
Tubarão: R$ 6,58 / R$ 6,89;
Videira: R$ 6,64 / R$ 7,19;
Xanxerê: R$ 6,44 / R$ 6,57.
Medida de SC reduz preços na bomba
O governador de Santa Catarina, Carlos Moisés (Republicanos),
assinou na sexta-feira, 1°, uma Medida Provisória com vigência imediata que
reduz a 17% a alíquota de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
para energia elétrica, gasolina, álcool combustível e comunicações.
Na prática, no caso da gasolina, por exemplo, o valor
cobrado estava em aproximadamente 18% do preço nas bombas. Nesta sexta, o
Estado atualizou a base de cálculo e reduziu a alíquota. A expectativa do
impacto do teto do ICMS a 17% é de redução de preços ao consumidor.
Antes da assinatura da Medida Provisória por Carlos Moisés,
a taxa tributária estadual era superior aos 17% para a gasolina, etanol,
comunicações e energia elétrica, sendo de 25%. A Secretaria de Estado da
Fazenda (SEF) confirmou que o ICMS do diesel permanecerá em 12%.