Aos poucos o quebra-cabeças sobre o suposto assalto ocorrido
por volta de 12h30 desta segunda-feira, 6, em Santa Cecília, vai sendo montado
e os fatos esclarecidos.
A coleta de informações indica que a agência não chegou a
ser assaltada e nem teve recursos levados pelos bandidos.
Tudo começou quando um funcionário da agência foi
surpreendido pelos criminosos ao chegar em sua residência para o almoço,
ocasião em que foi rendido e feito refém juntamente com outros familiares. O
grupo colocou um cinturão com artefatos em seu corpo contendo um aparelho celular,
microfone e, supostamente, explosivos, fazendo com que o mesmo retornasse ao
banco e pegasse dinheiro. Toda ação deu a entender que o cinturão continha
explosivos e os bandidos receberiam a informação à distância e poderiam fazer a
detonação dos explosivos.
Ao chegar de volta na agência, o bancário demonstrou muito
nervosismo e chamou a atenção dos funcionários. Não podendo falar que estava
“grampeado” ao entrar em uma sala privada fingiu estar passando mal e pediu,
com sinais corporais, um papel para poder avisar a equipe do banco o que estava
acontecendo.
Os criminosos aguardavam nas proximidades do banco a saída
do homem com o dinheiro e ao notarem a demora fugiram do local com o carro da
vítima.
Chegando no local a Polícia Militar (PM) solicitou a
evacuação do prédio por não saber se no cinto há de fato algum artefato
explosivo. Uma força tarefa foi iniciada na cidade e na região em busca dos
criminosos, reunindo policiais, viaturas e acionando um helicóptero da PM, para
auxiliar nas buscas pelos criminosos.
Antibombas
Com o bancário com um cinturão preso ao corpo e com suspeita
de que o mesmo tivesse explosivos, foi acionada uma equipe antibombas, que se deslocou
de Florianópolis para Santa Cecília, e fez a análise dos artefatos concluindo
de que tratava de simulacro, ou seja, explosivos falsos. Assim o funcionário da
agência bancária foi liberado e tanto ele quanto a família estão bem de saúde.
O quebra-cabeças
Ainda faltam informações, porque a investigação tem vários
fatos que correm em segredo, para esclarecer a ocorrência.
Por exemplo: ainda não se sabe em que momento, mas a família
do bancário foi liberada. Tampouco se sabe quantos homens eram, pelo menos
aparentemente, assim como se o bancário teria como abrir cofres para apanhar
dinheiro.
Quanto às buscas, o trabalho dos policiais continua, mas
ainda sem resultado.