Três suspeitos do homicídio de Marcelo Balbino Correia, 22 anos, foram presos pela Polícia Civil na tarde dessa sexta-feira, 7, no bairro Vila Santa Catarina, em Caçador. As prisões ocorreram após a localização do corpo da vítima, que estava carbonizado em uma estrada na linha Adolfo Konder, no interior.
Policiais civis da Divisão de Investigação Criminal (DIC) e da Delegacia da Comarca também cumpriram um mandado de busca e apreensão em uma casa do bairro. No local, foi encontrado sangue e objetos utilizados no assassinato, além de porções de crack.
Peritos do Instituto Geral de Pericias (IGP) acompanharam a Polícia Civil e coletaram elementos para a realização dos laudos periciais.
O proprietário da casa foi preso preventivamente pelos crimes de homicídio, destruição de cadáver e tráfico de drogas. Somadas, as penas podem alcançar 46 anos de reclusão.
De acordo com o delegado Fernando Guzzi, que coordenou as investigações, foi apurado que a motivação do crime se relaciona ao tráfico de drogas e a desavenças ocorridas dois dias antes do crime entre os envolvidos.
A Polícia não divulgou mais detalhes a fim de não comprometer as investigações.
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O corpo de Marcelo foi encontrado por um trabalhador próximo ao Espaço Bela Vista, por volta das 7h40. A vítima estava parcialmente carbonizada e aparentava estar amordaçada.
Marcelo foi inicialmente identificado através dos documentos pessoais que estavam dentro de uma pochete, que não queimou. O corpo foi encaminhado para o IML para exames cadavéricos a fim de apurar a causa da morte e outros detalhes pertinentes à investigação.
Vítima de roubo
Marcelo Balbino Correia é natural de Juazeiro do Norte, no Ceará, e veio para Caçador há pouco tempo, onde estava trabalhando como vendedor ambulante. Antes disso, ele morava em São Paulo.
Na última quarta-feira, 5, Marcelo foi vítima de um roubo cometido com arma de fogo. Três pessoas foram identificadas pela PM como autores do crime, sendo um homem de 18 anos, uma jovem de 19 e um adolescente de 17, com o qual também foram apreendidas drogas e uma arma artesanal.
Os maiores de idade continuam presos, e o menor se encontra recolhido no Casep (Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório). Há suspeita que um quarto indivíduo tenha participado do roubo.