Atenção: a jovem já conseguiu contato da família após a divulgação desta matéria.
Uma jovem de 22 anos que mora em Blumenau está à procura de informações sobre o paradeiro de seus pais adotivos que moram em Caçador. Ana Paula Tibes Gonçalves foi criada até os 12 anos de idade pelo casal Vilso Pereira Pedroso e Maria Luiza Aques de Maia. Depois voltou para casa da mãe biológica e nunca mais viu os pais de criação.
Ana Paula diz sentir um aperto no coração devido à saudade. Diz não saber se os pais adotivos ainda estão vivos, e acrescentou que quando os encontrar dará um forte abraço neles
“Agradecer por tudo que fizeram por mim. Graças a ela [Maria] ter me ensinado que eu pude trabalhar de faxineira para poder ter meu sustento”, lembra.
A jovem divulgou fotos do casal e pede ajuda para encontrá-los. Quem tiver informações poderá ligar para ela através do telefone (47) 9 8488-5152.
História
Ana Paula tinha sete anos e morava em Canoinhas quando a sua mãe lhe deu para uma senhora de 86 anos criá-la, a dona Antônia Aques Da Maia. A senhora passeava em Canoinhas e trouxe a menina para Caçador. Tentou adotá-la oficialmente, mas por causa da idade avançada o juiz não autorizou. Foi então que Maria Luiza, filha da dona Antônia, conseguiu a guarda.
(pai adotivo Vilso, a filha Ana Paula, a mãe adotiva Maria Luiza e a Dona Antônia)
“Antônia arrumou minhas coisas com aperto no coração e disse: ‘vai ser bom para você, é melhor você ir com ela que sempre vou te ver do que você ir para o abrigo’. Eu fui chorando”, disse a jovem.
O tempo passou. Depois de cinco anos com os pais adotivos, Ana Paula quis voltar para a casa da mãe biológica. Maria e Vilso a levou até a casa da mãe, mas depois a adolescente teve uma grande decepção. “Ela esperou eles me deixar na casa e ir embora para depois falar que não queria ficar comigo, que não queria se incomodar”, lembra.
Ana Paula casou cedo e foi morar em Joinville na época. Depois disso nunca mais viu os pais adotivos. Sabe apenas que dona Antônia já é falecida.