Com o intuito de controlar a proliferação e aumento de javalis e porcos asselvajados no Brasil, o Estado de Santa Catarina no ano de 2010 e o Ibama alguns anos depois autorizaram o abate dos animais mediante o cumprimento de algumas obrigações pré-estabelecidas.
Com a finalidade de prestar orientações sobre a referida prática, a Polícia Ambiental de Caçador, através do sargento Oliveira e do cabo Giovane, realizou na sede da Associação Caçadorense de Caça e Tiro uma palestra para os associados.
Estiveram reunidos mais de 50 pessoas, quais estavam representando os municípios de Caçador, Calmon, Lebon Régis, Xanxerê, Água Doce, Palmas e General Carneiro.
Na oportunidade foi informado que para a realização da prática através do uso de armas de fogo, as pessoas deverão estar cadastradas a um clube ou associação com esta finalidade, possuir certificado de registro – CR junto ao Exército Brasileiro e ter as guias de tráfego das referidas armas. Após os devidos registros deverão cadastrar junto ao Ibama ou Polícia Ambiental o local onde será realizado o abate.
Dentre as inúmeras dúvidas sanadas, foi apresentado que a prática poderá ser realizada através da utilização de cevas, utilização de cães, dentre outras formas.
Um ponto muito importante apresentado na palestra é que o animal deverá ter sua destinação na própria propriedade onde ocorreu o abate, não podendo em hipótese alguma ocorrer o transporte da carne ou animal vivo.
Segundo o presidente da Associação Caçadorense de Caça e Tiro, Armindo ficagna, foi um prazer poder apresentar para os associados os direitos e deveres a respeito da caça do javali. “É função da associação auxiliar com estas orientações fazendo parceria com os órgãos fiscalizadores, sendo obrigação de cada um colocar o que ouviu em prática”, frisou.
De acordo com o sargento Oliveira, da Polícia Ambiental, a prática do abate é possível, então nada melhor que agir dentro da legalidade, se filiando a um clube e regularizando a documentação no Exército e órgãos de fiscalização. “ Importante esclarecer que Javali não é Cateto e nem Queixada”, afirma, se referindo a impossibilidade de abate de animais da fauna silvestre.