O Portal Caçador Online, em parceria com demais veículos de comunicação, apresenta mais uma reportagem da série “Profissionais do bem”, que tem como objetivo apresentar a comunidade o trabalho, as obras, os investimentos e o funcionamento do Hospital Maicé. O entrevistado dessa edição é o médico Hugo Semann Neto que atua como coordenador médico da emergência. Formado pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), especializou-se em clínica médica, pela Sociedade Brasileira de Clínica Médica e em medicina de urgência e emergência pela Sociedade Brasileira de Urgência e Emergência.
Além disso, fez pós-graduação em UTI e Nutrologia. Já atua há oito anos em pronto socorro e veio trabalhar no Maicé pra fazer parte da equipe da UTI, bem como ajudar na coordenação da emergência. Segundo ele nessa nova etapa do hospital existem alguns desafios. “Há muito pra melhorar, mas desde que comecei a trabalhar no Maicé vejo que, aos poucos, estão sendo feitas muitas melhorias. O maior desafio, além da UTI que está sendo ampliada, é dar melhor atendimento no pronto socorro”, destaca.
As mudanças devem trazer inúmeros benefícios para a população. “Esperamos prestar serviços cada vez melhores para a população, principalmente para pessoas que procuram o hospital quando realmente têm uma doença que oferece risco à vida. É isso que pretendemos oferecer cada vez mais. Estamos caminhando para um hospital que se torne referência na região em muitas especialidades. Já temos a parte neurologia e ortopedia e deve ser implantada a cardiologia. Quanto ao atendimento na emergência, acredito que, cada vez mais, a pessoa que precisa atendimento de emergência com qualidade vai ter isso”, enaltece.
O médico fala ainda sobre a importância entre equipe, empresários e comunidade. “A comunidade está colaborando. Sem isso não seria possível, com o que hospital recebe do Sistema Único de Saúde (SUS), por em prática o plano de ação”, frisa.
Hugo orienta ainda que o Maicé deve ser procurado somente em casos mais complexos. “O ideal seria que fosse feita uma triagem por um profissional para que o paciente viesse já com característica de necessidade de atendimento. Geralmente acumula muita gente no pronto socorro. Às vezes por falta de informação as pessoas não procuram o posto de saúde e vem por algo simples, gerando transtorno. Pacientes mais graves acabam esperando muito tempo para serem atendidos não por falta de interesse dos profissionais, mas porque acaba se perdendo tempo com pacientes com gravidade menor, que poderiam ser atendidos no posto de saúde ou no pronto atendimento”, completa.
