O réu Claudir Wissman, que foi a júri popular nesta sexta-feira, 7, foi condenado há quatro anos de reclusão, em regime inicialmente aberto. Ele foi condenado por tentar matar Edelar dos Santos, em maio de 1999, no Assentamento Hermínio Gonçalves.
O júri foi presidido pelo juiz Emerson Varlos Sitolin dos Santos. Na acusação atuou o promotor Gabriel Ricardo Zanon Meyer. Já a defesa foi feira pelos advogados Juliano Damásio Madeira e Juliana Millilo Senna.
A acusação manteve a tese de autoria do crime com a qualificadora do motivo fútil e com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Em contrapartida, a defesa usou a tese de legítima defesa e a de desistência voluntária.
O réu estava preso desde o março de 2014 e ao final do júri, saiu pela porta da frente do Fórum.
O crime foi cometido no Assentamento Hermínio Gonçalves no ano de 1999. Claudir efetuou vários disparos contra a vítima e depois fugiu. O processo foi paralisado por alguns anos, até que o réu foi preso e o processo teve sequência.
O júri foi composto por cinco homens e duas mulheres que entenderam que o réu era culpado no crime.