O caçadorense Thiago de Quadros Moura, 28, foi vítima de um equívoco ao ser detido junto com três acusados de falsificação de documentos e cheques. Ele estava na casa onde os suspeitos foram presos, mas ele foi fazer uma cobrança de um jogo de quarto e uma cama que havia vendido.
Thiago entrou em contato com a reportagem do Portal Caçador Online para explicar o mal-entendido. Ele comentou que é proprietário de um posto de lavação em Itapema e que no dia das prisões ele foi até a casa dos suspeitos apenas para receber o que lhe deviam.
“Eu estava no lugar errado e na hora errada. Apreenderam até minha moto, uma Kawasaki. Eu fui sim encaminhado à Delegacia, mas prestei depoimento e fui liberado no mesmo dia. Não tinha provas contra mim. Ficou claro que eu não estava envolvido no esquema e fui solto sem nem um boletim de ocorrência. Fui arrolado apenas como testemunha”, afirmou Thiago.
Ele lembra que se deslocou até a casa dos acusados no dia, para cobrar os produtos que havia vendido, pois os mesmos são clientes em seu posto de lavação. Quando chegou, logo a Polícia Militar também chegou dando voz de prisão.
“Eles não quiseram saber o que eu estava fazendo no local, apenas me conduziram para a Delegacia junto com os demais e depois divulgaram a minha foto para a imprensa como se eu fosse um criminoso. Sei que cometi erros, mas eu paguei e trabalho honestamente para ganhar a vida”, afirmou.
Segundo ele, a Polícia Militar cometeu um equívoco, não pela condução de Thiago até a Delegacia, mas sim pelo envio da sua foto para a imprensa sem ao menos saber se de fato havia envolvimento ou não.
Thiago já está em contato com a sua advogada e irá atrás dos seus direitos por conta da vinculação da sua foto como estando envolvido no esquema de falsificação de documentos e cheques.
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