Marcelo Gomes de Souza, 22 anos, acusado de provocar o incêndio que destruiu o depósito do Lojão do 1 Real na manhã desta quinta-feira, 26, foi conduzido ao presídio regional de Caçador. O delegado Fabiano Locatelli chegou a cogitar o encaminhamento do jovem para um hospital psiquiátrico, mas depois de ouvir o depoimento de Marcelo, entendeu que ele tinha consciência do que estava fazendo.
“O Marcelo vinha sendo acompanhado pelo Caps e segundo laudo médico ele tem retardo mental leve e comportamento antissocial. Ele tinha consciência do que estava fazendo e por isso optei pela prisão”, explicou o delegado, acrescentando que o crime de incêndio é inafiançável em sede policial e com pena prevista de 3 a 6 anos.
Marcelo foi reconhecido em imagens de câmeras do Lojão do 1 Real e preso horas depois do incêndio. Ele é ex-funcionário da empresa. Na delegacia, ele contou detalhes do crime e alegou vingança como motivo. “Ele disse que pediu dinheiro ao proprietário e não conseguiu. A partir daí começou a fazer ameaças até que cometeu o crime nesta manhã”, contou o delegado.
Aos policias que efetuaram a prisão, Marcelo contou que foi até a loja e usou um cabo de vassoura com fitas enroladas para iniciar o incêndio. Ele colocou fogo no objeto e jogou dentro do depósito através de uma janela que estava aberta. Depois fugiu do local.
Os bombeiros voluntários precisaram foram acionados às 7h30 e o combate ao fogo durou cerca de três horas. O depósito, uma área de aproximadamente 100 metros quadrados, estava cheio de artigos de plástico como flores e enfeites de Natal, o que ajudou a propagar as chamas.
Os combatentes precisaram quebrar uma parede para se livrar da fumaça e então apagar o foco do incêndio. O proprietário do Lojão do 1 Real estima prejuízo entre 200 e 300 mil reais.
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