O engenheiro civil Afonso Monteiro, da empresa Irmãos Fischer, responsável pela construção de 10 casas populares no bairro Martello, fez a entrega simbólica das chaves para as famílias beneficiadas. O ato aconteceu na manhã desta terça-feira, 9, no local onde as casas foram construidas no bairro Martello.
O projeto para a construção das casas é uma parceria da Prefeitura de Caçador que doou o terreno e realizou trabalhos de infraestrutura, com o governo do Estado que bancou a construção das moradias através da Secretaria de Defesa Civil.
Na próxima semana as dez famílias contempladas já poderão se mudar para as novas casas. O projeto ainda prevê mais quatro habitações para o próximo ano, porém numa modalidade diferente, com os próprios moradores sendo responsáveis pela construção das casas.
Além das chaves, o engenheiro responsável repassou ao chefe da Defesa Civil de Caçador, Sérgio Eloy Bisotto, o manual de instrução das casas, documento esse que será entregue a cada família.
De acordo com o engenheiro, foram construídas aproximadamente 300 casas para famílias vítimas de enchentes em Santa Catarina. “Entramos na licitação e ganhamos a construção das casas modulares que tem o custo de R$ 38 mil cada uma. Um dos pontos positivos é a rapidez da obra, pois num dia a casa é erguida e no dia seguinte é feito piso, a parte elétrica e hidráulica”, explicou Afonso.
O chefe da Defesa Civil de Caçador lembra que a Prefeitura está há bastante tempo trabalhando para a retirada das famílias de áreas de risco, neste caso da localidade Cibrazem.
“Em breve as famílias já estarão morando em novo endereço e muito mais digno, sem o risco de se tornar vítima de enchentes e alagamentos. Este é um dos projetos de habitação para Caçador e consideramos um grande passo. Com certeza outros projetos para 2015 já estão sendo elaborados”, revelou.
Segundo Bisotto, algumas famílias da Cibrazem ainda se recusam a deixar o local. “Estamos fazendo uma força tarefa para que as famílias possam ter uma vida melhor e com mais segurança, mas estamos tendo dificuldades. Alguns moradores já foram retirados e os barracos em que moravam desmanchados para que não terem como voltar. Infelizmente uma minoria se recusa a deixar o local, mesmo sabendo que é uma área de risco e também uma ocupação ilegal”, finaliza o coordenador da Defesa Civil.