A Polícia Civil investiga o furto de 200 quilos de explosivos em Caçador. O crime aconteceu na madrugada desta segunda-feira, 20, no depósito de uma empresa mineradora do município.
De acordo com o delegado regional Fabiano Locatelli, funcionários da empresa comunicaram o fato para a polícia por volta das 4h30.
“A empresa tem um paiol onde fica estocado esse material, mediante todas as normas de segurança exigidas por lei e pelo exército, porém o sistema de alarme e câmeras foi desativado pelos criminosos que acabaram levando cerca de 200 quilos de explosivos”, revela.
Os autores chegaram pelo mato, inutilizaram sensores de alarme usando embalagens de leite e cortaram o arame farpado da área externa.
Foram levados também espoletas e detonadores. Antes da fuga, na mata, os ladrões deixaram cerca de oito caixas vazias de explosivos e material que não conseguiram levar.
A Polícia Militar esteve no local e realizou buscas nas proximidades da empresa, mas não localizou suspeitos.
O IGP enviou uma equipe de peritos para tentar encontrar alguma evidência que leve à autoria do crime.
De acordo com Locatelli, a polícia vai concentrar esforços para tenta resolver esse crime. “Temos uma preocupação grande porque esse tipo de artefato costuma ser comercializado com quadrilhas especializadas em ataques a caixas eletrônicos”, disse.
Qualquer informação pode ser repassada para a polícia pelo telefone 181 ou diretamente na delegacia.
Em razão da grande quantidade de explosivos furtados, a investigação também conta com o apoio da Divisão de Furtos e Roubos da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), em Florianópolis.
— Estamos acompanhando todas as ocorrências que envolvem explosivos no Estado. É importantíssimo esclarecermos esse caso porque os explosivos costumam ser utilizados por quadrilhas que explodem caixas eletrônicos — diz o diretor da Deic, delegado Akira Sato.
A polícia não descarta envolvimento de criminosos de outros estados, como Rio Grande do Sul e Paraná, que também são investigados por roubos em Santa Catarina.