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Termômetro do Varejo

O melhor parceiro para o seu negócio pode estar dormindo ao seu lado


Um empresa bem-sucedida precisa de líderes com diversas habilidades. Primeiro, é preciso criar um projeto. Depois, vender o produto ou serviço desenvolvido. Além disso, deve-se lidar com os colaboradores, dentre muitos outros processos que merecem atenção. Só que é muito difícil encontrar alguém que domine todas essas competências. Daí vem a necessidade de um sócio com habilidades complementares às suas.

Na vida pessoal, a mesma coisa acontece – procuramos por alguém que nos complete. Só que às vezes, a alma gêmea de um empreendedor também pode ser sua cara-metade no mundo dos negócios. Reportagem do portal da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios listaram quatro dicas para ajudar quem tem ou deseja ter o cônjuge como sócio e quer ficar longe dos problemas, em casa e no escritório:

1. Delimite o papel de cada um, o casal deve ter habilidades complementares e muito bem delimitadas. Enquanto o marido cuida das finanças e nas estratégias de negócio, a esposa foca na satisfação dos clientes e na propaganda da empresa. Os dois devem evitar assumir funções parecidas nos projetos da empresa, o que pode gerar atritos inevitáveis.

2. Busquem consenso, os dois devem ter a mesma opinião sobre determinados aspectos do negócio.

3. Sem ofensas. Ao ter uma relação mais íntima, o cônjuge  fica mais propenso a tratar o outro de uma forma diferente da que trataria os outros empregados. Em um momento de estresse, é mais fácil cometer um deslize e fazer uma crítica mais pesada ao cônjuge. Episódios do tipo são muito prejudiciais, pois uma ofensa pode gerar um clima de “briga de casal” na empresa, o que pode gerar fofocas e um clima ruim em casa.

4. Compartilhe experiências Um casal, por mais afinado que seja, terá alguns atritos, na vida pessoal ou nos negócios. E, às vezes, só uma conversa a dois não será suficiente para dissolver essas tensões. Caso isso aconteça, compartilhe suas experiências com outros casais que empreendem juntos e mentores – mesmo que eles não tenham o cônjuge como sócio, a experiência de mercado destes profissionais pode ser útil na resolução dos problemas.


Leila Longo Romão

Graduada em Administração, com pós-graduação em Marketing e Vendas. Empresária do ramo de confecções, na área industrial e lojista. Foi presidente da CDL Caçador durante cinco o anos e Diretora Distrital da FCDL/SC. A coluna Termômetro do Varejo traz análises de pesquisas do setor, além de orientação para os empresários lojistas, comerciantes e comerciários em geral.

leilaromao@conection.com.br