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Termômetro do Varejo

5 lições do pôquer para empreendedores


A matéria de Rafael Farias Teixeira, em Pequenas Empresas & Grande Negócios, sobre o paulistano Felipe Mojave, 31 anos, um conhecido jogador profissional de pôquer, é motivadora e tem tudo haver com empreender. Mojave passou anos estudando o jogo e suas competições para se tornar um profissional.

Mojave dá dicas de como se tornar um empreendedor melhor usando as estratégias e os ensinamentos do pôquer. Confiram:

1. Gerencie os riscos analisando as probabilidades

Assim como no jogo de cartas, empreender é uma atividade que envolve risco. Fuja desse problema transformando probabilidades em oportunidades. Para isso, avalie o oponente, o parceiro, o cliente ou o fornecedor. Entenda como ele funciona. Depois de identificar essas características, aja de acordo: se seu cliente é mais tradicional, por exemplo, você não pode ter uma proposta tão agressiva, que vá assustá-lo.

2. Empreenda com tudo (ou não empreenda)

Não adianta ficar jogando apenas com as cartas que são dadas. Você precisa se arriscar, blefar, apostar tudo. Isso o torna um jogador menos previsível. Quem sempre se dispõe a apostar e continuar na mesa sempre terá vantagem. Para empreender, vale o mesmo: as condições não estão boas? Tente criar uma situação que seja vantajosa.

3. Empreenda apenas quando puder perder o que investiu

“Ao jogar pôquer, só participe de jogos em que você possa continuar, mesmo que tenha perdido. Assim, poderá recuperar esse dinheiro”, diz Mojave. O mesmo vale para empreender: só invista aquela quantia que não o prejudicará se seu negócio não der certo. E comece com uma soma suficiente para manter sua empresa rodando, o famoso capital de giro.

4.Ganhe notoriedade e investimentos virão

Mojave afirma que, no pôquer, os patrocinadores ficam de olho para investir nos jogadores que começam a ganhar notoriedade e têm desempenhos bons. Empresas que estão começando também têm de “mostrar serviço” e divulgar seus feitos, o que vai ajudar na hora de conquistar investimentos.

5. Empreender não depende de sorte

“Para um bom jogador de pôquer, a sorte inexiste, porque seu desempenho é sempre constante”, diz. Na hora de empreender, não dependa de variáveis e eventualidades. Esforce-se ao máximo para que seus resultados não fiquem à mercê de fatores fora do seu controle.


 


Leila Longo Romão

Graduada em Administração, com pós-graduação em Marketing e Vendas. Empresária do ramo de confecções, na área industrial e lojista. Foi presidente da CDL Caçador durante cinco o anos e Diretora Distrital da FCDL/SC. A coluna Termômetro do Varejo traz análises de pesquisas do setor, além de orientação para os empresários lojistas, comerciantes e comerciários em geral.

leilaromao@conection.com.br